segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Confira o clipe da música "Quem sabe assim"

Os cantores Thelmo Lins e Isabella Michielini estrelam o clipe da música "Quem sabe assim", de Pirulito da Vila, que faz parte do CD "Samba Sambá Sambô". Confira o video, realizado por Paulo Rogério, de Belo Horizonte.


Samba Sambá Sambô: harmonioso, delicado, cheio de amor

Samba, Sambá, Sambô: umas das melhores surpresas que tivemos em 2011. Trabalho harmonioso, delicado, cheio de amor, musicalidade e zelo. Quando ouço, e a cada vez que mais ouço, mais me encanta e mais imagino Noel, com toda sua elegância e musicalidade, rendendo homenagens a Thelmo Lins e Pirulito da Vila. Que trabalho encantador, que alegria poder ouvir e curtir este CD! OBRIGADA Thelmo, Pirulito, Danilo Abreu e a todos os profissionais que participaram desse trabalho. Com carinho e admiração”, Darcila Rodrigues, produtora artística e cultural.
O CD pode ser adquirido no www.quae.com.br

Ouça o clipe da música "Falar de Samba", dirigido por Paulo Rogério

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Crítica: Sambas que nos pegam de surpresa

"A competência de Thelmo Lins fez de Samba Sambá Sambô um dos melhores trabalhos fonográficos que surgiram no campo musical nestes últimos anos"

Por Rogério Salgado

Minas muito surpreende no que diz respeito a criações artísticas. O mais surpreendente, entretanto, é o inusitado. Dizem que o samba nasceu no Rio de Janeiro e lá estão os melhores sambistas brasileiros. Com o pensamento no saudoso Ataulfo ressalto, portanto, sem receios, que na cidade de Itabirito, interior mineiro, mora uma das maiores revelações do samba em nosso país. Trata-se de Pirulito da Vila, que não é da Vila Isabel e sim de outra Vila e que produz sambas tão geniais os quais, imagino que, se o Poeta da Vila, Noel Rosa, vivo estivesse, possivelmente com o Pirulito uma parceria teria.
Gravar um disco exclusivamente dedicado a um compositor não consagrado é sempre uma ousadia. É preciso coragem para acreditar no talento alheio. E foi o que o cantor e compositor Thelmo Lins, nome respeitado no cenário musical brasileiro, acaba de fazer. Com sua sensibilidade artística e humana, soube tão bem resgatar a genialidade de um sambista do interior mineiro, um verdadeiro cronista de sua época, reproduzindo em verdadeiras pérolas musicais, o cotidiano daquilo que observa. Seu samba me lembra os áureos tempos do samba de outrora, década de 20 e 30, sambas que nos pegam de surpresa. Como sempre, a competência de Thelmo Lins fez de “Samba sambá sambô” um dos melhores trabalhos fonográficos que surgiram no campo musical nestes últimos anos. Trabalho impecável, músicos profissionais, uma excelente produção.
O sambista Pirulito da Vila é natural de Itabirito (MG), cidade na qual iniciou sua carreira como ritmista e mestre de bateria e atualmente integra o grupo Cachaça com Arnica, para o qual compôs vários sambas.
“Samba sambá sambô” foi gravado no Estúdio Giffoni, tendo a concepção e escolha de repertório sob a responsabilidade de Thelmo Lins, direção musical e arranjos de Danilo Abreu, técnicos de gravação: Fernando César Cabrito e Fabrício Galvani, mixagem e masterização de Fabrício César Cabrito e preparação vocal de Regina Milagres.
Composto de doze músicas entre sambas, balada, maxixe, jazz “Bolero” e samba-funk, todas de autoria de Pirulito da Vila, com exceção da música que dá título ao Cd, uma parceria com Thelmo Lins, o trabalho vem com um time de peso do cenário musical mineiro: Danilo Abreu (piano), Milton Ramos (contrabaixo), André Limão Queiroz (bateria), Augusto Rennó (guitarra), Sérgio Rabello (violoncelo), Pirulito da Vila (percussão), Leonardo Barreto (sax soprano e sax tenor), Leonardo Brasilino (trombone), Juliana Perdigão (clarinete), e Regina Milagres, Mariana Brant e Silvia Maneira (vocais), além de uma participação vocal muito especial de Vander Lee, Isabella Michelini e do próprio Pirulito da Vila.
As músicas que compõem o Cd são: Falar de samba; Mercearia Paraopeba; Samba democrático (Samba do rico e do pobre); Toninho do Caju; Se liga, malandro; Tem alguém pior que eu; A alvorada do amor; Quem sabe assim; Bolero; Todos os santos; Terno do João e Samba Sambá Sambô.
Taí um bom presente de Natal para quem curte um trabalho musical de excelente qualidade.

Quem é Rogério Salgado

Natural de Campos dos Goytacazes/RJ, em 1980 mudou-se para Belo Horizonte/MG. Publicou em 1982, em edição independente, seu livro de estréia: Tontinho. Na década de 80, com Virgínia Reis e Wagner Torres, editou a revista Arte Quintal, uma das mais importantes revistas culturais que já circulou no país. Tem trabalhos publicados em jornais e revistas do Brasil e do exterior. É idealizador do projeto In/Sacando a Poesia. Desde 2005 realiza junto com Virgilene Araújo, o Belô Poético – Encontro Nacional de Poesia. Também, com Virgilene Araújo, idealizou e concebeu o projeto Poesia na Praça Sete, em Belo Horizonte/MG, já em sua 4a edição, projeto esse realizado com os benefícios da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte. Em 2007 foi publicado por Virgilene Araújo, o livro Trilhas (Belô Poético), uma pesquisa e seleção de 70% da obra completa de Rogério Salgado. Em 36 anos de carreira poética publicou mais de 20 livros. Segundo o poeta Olegário Alfredo, Salgado é um poeta que não deixa a poesia descansar.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

CDs de samba gravados em Minas Gerais são destaque no jornal Estado de Minas. "Samba Sambá Sambô" está entre eles

O Caderno EM Cultura, do jornal Estado de Minas, publicou uma matéria no dia 21 de novembro de 2011, destacando o samba produzido em Minas Gerais. O box (final da matéria) destaca, entre outros, os CDs "Samba Sambá Sambô", de Thelmo Lins, "Rosas para Noel", de Wagner Cosse e Geraldo Vianna, e "Samba na Roça", do grupo Cachaça com Arnica. Leia o texto completo a seguir.


Thelmo Lins e Pirutito da Vila: "Samba Sambá Sambô"

Uma batida diferente

Texto de Walter Sebastião

A discografia de samba de artistas mineiros cresceu em 2011. É um fenômeno discreto, disperso, difícil de ser quantificado dos últimos anos para cá, já que, na maioria dos casos, são trabalhos independentes. Mas o variado samba de Minas já ultrapassou montanhas, como comprova a boa repercussão do disco da cantora Aline Calixto. Os batuques, na cidade, sempre foram audíveis, mas raros em discos. Mesmo com importantes artistas participando de projetos ou gravando composições dos mineiros. Zeca Pagodinho, por exemplo, gravou sambas de mineiros em seus dois discos mais recentes: Mulheres, de Toninho Geraes; e Desacerto, de Toninho Geraes, Fabinho do Terreiro e Randley Carioca.

“Uma dezena de discos lançados em 2011 é uma notícia maravilhosa”, comemora o cantor, compositor e instrumentista Evair Rabelo. “É o pessoal tendo coragem de botar o que faz na rua. Quanto mais samba estiver circulando melhor.” Mas Evair reconhece que ainda são poucos, diante da efervescência do gênero, em alta no mercado. “O que falta, agora, é as rádios abraçarem mais o que vem sendo feito. Apoio do público já temos”, garante, lembrando que locais com noites de samba vivem lotados. Além de gravar CD e DVD autorais, Evair produziu a Coletânea sambas e pagodes, lançada terça-feitra, com festa na Associação Comunitária do Bairro Santa Tereza.

Marcando espaço O Purarmonia existe há 14 anos, já lançou sete discos – o último, em 2010, uma coletânea – e está preparando novo trabalho: Samba de roda. O grupo é afilhado do Fundo de Quintal e tem como diretor artístico Rildo Hora, que eles chamam de “nosso maestre” (maestro mestre). “Os discos mostram que a rapaziada do samba de Belo Horizonte está procurando, por conta própria, fazer com que a música chegue mais ao mercado”, analisa Brussa Cordeiro, compositor e percussionista do Purarmonia. Ele reconhece que venda de disco não dá dinheiro, “mas marca história, apresenta o artista para rádios e a interessados em comprar shows, jogando a carreira para a frente”, explica.

"Todo grupo fica feliz com o apoio que recebe do público em Belo Horizonte, mas sonha, também, em poder mostrar o trabalho nacionalmente”, continua Brussa Cordeiro. Ele brinca que, como é veterano, “já arrefeceu” o desejo de estourar nacionalmente. “Sabemos que não é só qualidade que faz o grupo estourar. Ter poucos recursos dificulta a vida do grupo”, observa. O problema maior é a falta de casas de show. E, por isso, há um ano, o grupo criou, no Bairro Castelo, o Espaço Cultural Purarmonia. A força do samba de Belo Horizonte, para o músico, é a composição. “Aqui é celeiro de talentos”, afirma. E acrescenta: “BH não está isolada de outros estados, mas podia estar mais linkada".

Para o compositor e violonista Thiago Delegado, o número de discos de samba em Minas é expressivo, mas pequeno quando se considera a cena musical no geral. Na sua opinião, os lançamentos sinalizam que os artistas, especialmente da nova geração, estão mais antenados com a questão da divulgação, da formação de público, querem dar mais solidez à carreira. “É bom porque indica processo de superação do comodismo de ficar apenas compondo e tocando. O que é, realmente, prazeroso, mas a atividade musical não se reduz a isso”, diz. “Para a música emocionar, tem de chegar às pessoas, tem que circular.”

O Purarmonia abriu sua própria casa de shows no Bairro Castelo


Thiago Delegado vai adiante: “Como os artistas são humildes e Belo Horizonte não tinha tradição em samba, ficou o mito que disco era caro, impossível, uma coisa do outro mundo, só possível no Rio de Janeiro. Não é bem assim. Temos estúdios, os músicos estão ajudando uns aos outros, há espaço para produção independente. Fazer disco de samba na cidade é viável, mas cobra organização e planejamento. Discos benfeitos, bem produzidos, que mostram que BH tem uma produção, abrem portas”.

Minas dá samba
•Coletânea sambas e pagodes – Vários artistas.
• 20 anos de samba (CD e DVD) – Evair Rabelo
• Samba da roça – Cachaça com Arnica• Volume 1 – Gustava Maguá
• Sambêro – Mestre Jonas
• História que dá samba – Ricardo Barrão
• Joãozito e A Parceria – Joãozito e A Parceria
• Samba sambá sambô – Thelmo Lins
• Rosas para Noel – Wagner Cosse e Geraldo Vianna
• Aline Calixto – Aline Calixto
• Semba – Capim Seco 

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Thelmo Lins grava programa Arte no Ar, da TV Horizonte de BH

O cantor Thelmo Lins é o convidado do programa Arte no Ar, da TV Horizonte (Rede Catedral, de Belo Horizonte), que vai ao ar no dia 12  de novembro, às 18h, com várias reprises. Apresentado pelo cantor Leo Rabello, o programa focou o novo trabalho de Thelmo, "Samba Sambá Sambô". No repertório, "Falar de Samba", "Mercearia Paraopeba", "Samba democrático" (esta, cantada em dueto com Leo Rabello), "Quem sabe assim" (participação especial de Isabella Michielini), "Bolero", "Tem alguém pior que eu", "Se liga, malandro" e "Por todos os santos", todas de autoria do compositor Pirulito da Vila.

Após sua exibição, o programa é inserino no You Tube.

Confira algumas fotos das gravações, de autoria de Diego Santiago.

Brevemente, serão inseridas novas fotos, tiradas por Mary Lane Vaz.





Com Isabella Michielini


Na foto, Leo Rabello, Áureo Lopes, Thelmo Lins,
Danilo Abreu e Max Robson (foto de Luciana Braga)