Por Rogério Salgado
Minas muito surpreende no que diz respeito a criações artísticas. O mais surpreendente, entretanto, é o inusitado. Dizem que o samba nasceu no Rio de Janeiro e lá estão os melhores sambistas brasileiros. Com o pensamento no saudoso Ataulfo ressalto, portanto, sem receios, que na cidade de Itabirito, interior mineiro, mora uma das maiores revelações do samba em nosso país. Trata-se de Pirulito da Vila, que não é da Vila Isabel e sim de outra Vila e que produz sambas tão geniais os quais, imagino que, se o Poeta da Vila, Noel Rosa, vivo estivesse, possivelmente com o Pirulito uma parceria teria.
Gravar um disco exclusivamente dedicado a um compositor não consagrado é sempre uma ousadia. É preciso coragem para acreditar no talento alheio. E foi o que o cantor e compositor Thelmo Lins, nome respeitado no cenário musical brasileiro, acaba de fazer. Com sua sensibilidade artística e humana, soube tão bem resgatar a genialidade de um sambista do interior mineiro, um verdadeiro cronista de sua época, reproduzindo em verdadeiras pérolas musicais, o cotidiano daquilo que observa. Seu samba me lembra os áureos tempos do samba de outrora, década de 20 e 30, sambas que nos pegam de surpresa. Como sempre, a competência de Thelmo Lins fez de “Samba sambá sambô” um dos melhores trabalhos fonográficos que surgiram no campo musical nestes últimos anos. Trabalho impecável, músicos profissionais, uma excelente produção.
O sambista Pirulito da Vila é natural de Itabirito (MG), cidade na qual iniciou sua carreira como ritmista e mestre de bateria e atualmente integra o grupo Cachaça com Arnica, para o qual compôs vários sambas.
“Samba sambá sambô” foi gravado no Estúdio Giffoni, tendo a concepção e escolha de repertório sob a responsabilidade de Thelmo Lins, direção musical e arranjos de Danilo Abreu, técnicos de gravação: Fernando César Cabrito e Fabrício Galvani, mixagem e masterização de Fabrício César Cabrito e preparação vocal de Regina Milagres.
Composto de doze músicas entre sambas, balada, maxixe, jazz “Bolero” e samba-funk, todas de autoria de Pirulito da Vila, com exceção da música que dá título ao Cd, uma parceria com Thelmo Lins, o trabalho vem com um time de peso do cenário musical mineiro: Danilo Abreu (piano), Milton Ramos (contrabaixo), André Limão Queiroz (bateria), Augusto Rennó (guitarra), Sérgio Rabello (violoncelo), Pirulito da Vila (percussão), Leonardo Barreto (sax soprano e sax tenor), Leonardo Brasilino (trombone), Juliana Perdigão (clarinete), e Regina Milagres, Mariana Brant e Silvia Maneira (vocais), além de uma participação vocal muito especial de Vander Lee, Isabella Michelini e do próprio Pirulito da Vila.
As músicas que compõem o Cd são: Falar de samba; Mercearia Paraopeba; Samba democrático (Samba do rico e do pobre); Toninho do Caju; Se liga, malandro; Tem alguém pior que eu; A alvorada do amor; Quem sabe assim; Bolero; Todos os santos; Terno do João e Samba Sambá Sambô.
Taí um bom presente de Natal para quem curte um trabalho musical de excelente qualidade.
Gravar um disco exclusivamente dedicado a um compositor não consagrado é sempre uma ousadia. É preciso coragem para acreditar no talento alheio. E foi o que o cantor e compositor Thelmo Lins, nome respeitado no cenário musical brasileiro, acaba de fazer. Com sua sensibilidade artística e humana, soube tão bem resgatar a genialidade de um sambista do interior mineiro, um verdadeiro cronista de sua época, reproduzindo em verdadeiras pérolas musicais, o cotidiano daquilo que observa. Seu samba me lembra os áureos tempos do samba de outrora, década de 20 e 30, sambas que nos pegam de surpresa. Como sempre, a competência de Thelmo Lins fez de “Samba sambá sambô” um dos melhores trabalhos fonográficos que surgiram no campo musical nestes últimos anos. Trabalho impecável, músicos profissionais, uma excelente produção.
O sambista Pirulito da Vila é natural de Itabirito (MG), cidade na qual iniciou sua carreira como ritmista e mestre de bateria e atualmente integra o grupo Cachaça com Arnica, para o qual compôs vários sambas.
“Samba sambá sambô” foi gravado no Estúdio Giffoni, tendo a concepção e escolha de repertório sob a responsabilidade de Thelmo Lins, direção musical e arranjos de Danilo Abreu, técnicos de gravação: Fernando César Cabrito e Fabrício Galvani, mixagem e masterização de Fabrício César Cabrito e preparação vocal de Regina Milagres.
Composto de doze músicas entre sambas, balada, maxixe, jazz “Bolero” e samba-funk, todas de autoria de Pirulito da Vila, com exceção da música que dá título ao Cd, uma parceria com Thelmo Lins, o trabalho vem com um time de peso do cenário musical mineiro: Danilo Abreu (piano), Milton Ramos (contrabaixo), André Limão Queiroz (bateria), Augusto Rennó (guitarra), Sérgio Rabello (violoncelo), Pirulito da Vila (percussão), Leonardo Barreto (sax soprano e sax tenor), Leonardo Brasilino (trombone), Juliana Perdigão (clarinete), e Regina Milagres, Mariana Brant e Silvia Maneira (vocais), além de uma participação vocal muito especial de Vander Lee, Isabella Michelini e do próprio Pirulito da Vila.
As músicas que compõem o Cd são: Falar de samba; Mercearia Paraopeba; Samba democrático (Samba do rico e do pobre); Toninho do Caju; Se liga, malandro; Tem alguém pior que eu; A alvorada do amor; Quem sabe assim; Bolero; Todos os santos; Terno do João e Samba Sambá Sambô.
Taí um bom presente de Natal para quem curte um trabalho musical de excelente qualidade.
Quem é Rogério Salgado
Natural de Campos dos Goytacazes/RJ, em 1980 mudou-se para Belo Horizonte/MG. Publicou em 1982, em edição independente, seu livro de estréia: Tontinho. Na década de 80, com Virgínia Reis e Wagner Torres, editou a revista Arte Quintal, uma das mais importantes revistas culturais que já circulou no país. Tem trabalhos publicados em jornais e revistas do Brasil e do exterior. É idealizador do projeto In/Sacando a Poesia. Desde 2005 realiza junto com Virgilene Araújo, o Belô Poético – Encontro Nacional de Poesia. Também, com Virgilene Araújo, idealizou e concebeu o projeto Poesia na Praça Sete, em Belo Horizonte/MG, já em sua 4a edição, projeto esse realizado com os benefícios da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte. Em 2007 foi publicado por Virgilene Araújo, o livro Trilhas (Belô Poético), uma pesquisa e seleção de 70% da obra completa de Rogério Salgado. Em 36 anos de carreira poética publicou mais de 20 livros. Segundo o poeta Olegário Alfredo, Salgado é um poeta que não deixa a poesia descansar.
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